quarta-feira, 11 de março de 2015

Candidatos do PCTP/MRPP em Acção de Campanha na Ribeira Brava, Tabua e Ponta do Sol

A candidatura do PCTP/MRPP desenvolveu, hoje, uma jornada de agitação e propaganda junto das populações de Ribeira Brava, Tabua e Ponta do Sol, onde deu a conhecer as linhas fundamentais do programa político do Partido para as eleições legislativas da Região Autónoma da Madeira,  propostas e medidas que foram bem acolhidas pelos madeirenses destas localidades, que perceberam claramente a importância e razões da candidatura.

Com a população de Ribeira Brava

Os candidatos iniciaram a sua acção de propaganda  junto dos habitantes de  Ribeira Brava,  com  os quais  discutiram as propostas do partido para a Região, particularmente a política agrícola. Também foi muito bem recebida a distribuição do comunicado - Madeira: Uma Região de Desemprego e Fome, focando, entre outros aspectos, os números crescentes do desemprego (existem, hoje, cerca de 22 603 desempregados, em comparação com os 9465 existentes quando Alberto João assumiu a presidência),  e que foi apontado como a causa da emigração, da fome, da doença e da miséria em que vive um terço das famílias da Madeira e do Porto Santo.

Sessão de agitação e propaganda em Ponta do Sol 

A sessão de agitação e propaganda em Ponta do Sol iniciou-se  junto ao mercado, no centro da vila, e  que acabou por se alargar de forma bastante entusiástica  aos cerca  de uma centena de  atletas, nomeadamente estudantes  e professores da escola secundária do Ponta do Sol,  assim como a   alguns veteranos que participavam nessa prova de  corrida  da Ponta do Sol à Madalena.  

Tabua, zona massacrada pela aluvião 

Em Tabua, os candidatos ouviram vários elementos da população expressar a sua indignação e revolta,  perante a não tomada de medidas adequadas quer para prevenir situações idênticas à ocorrida a 22 de Fevereiro de 2010, quer a nível das indemnizações e compensações que deveriam ter sido concedidas aos que sofreram aquela tragédia. 
Um dos agricultores - que na altura da aluvião perdeu as suas terras e toda a produção agrícola - a quem a brigada da candidatura apresentou as propostas contidas no Programa Eleitoral para a agricultura, referiu que está  farto de promessas, apontando que as medidas do governo são claramente insuficientes para impedir uma nova tragédia, como é o caso da última medida proposta – a construção de um muro para suster uma nova aluvião. Este homem, de cerca de 72 anos de idade, com uma grande tradição na agricultura, reviu-se nas medidas propostas  no programa eleitoral do Partido, defendendo uma  autêntica agricultura de jardim  poliprodutiva e de  primores, geradora de produtos de grande qualidade, e que permitiu ao povo da Madeira resistir ao isolamento durante as duas guerras mundiais, ao mesmo tempo que se  opõe à monocultura que ele reconhece que tem efeitos devastadores para os terrenos. 

Durante esta acção, a candidatura deparou-se com uma realidade que urge alterar: o abandono dos campos e a inexistência de uma nova geração de agricultores,  comprovando-se, assim, a importância das medidas políticas que o  Partido prevê no seu programa, nomeadamente a criação na Universidade da Madeira de um laboratório de apoio à produção agrícola. 


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